Fux e Trump personificam a esperança de reviravolta no julgamento de Bolsonaro

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Fux e Trump personificam a esperança de reviravolta no julgamento de Bolsonaro

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Ministro Luiz Fux, do STF, e presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, personificam a expectativa de fortes pressões internas e externas sobre o curso do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). (Foto: Infografia/Gazeta do Povo)

Mesmo após virar réu na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deposita a esperança de eventual reviravolta no julgamento em duas figuras: o ministro Luiz Fux, que faz parte desse colegiado no STF, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Fux, apesar de ter acompanhado Alexandre de Moraes na votação unânime (5 a 0) para aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e outras sete pessoas, citou divergências sobre penas excessivas a réus, citando a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, e indicou outras dúvidas.

Trump, por sua vez, emerge como o mais poderoso crítico da censura do Judiciário brasileiro, sobretudo de Moraes, por meio de manifestos de sua equipe de governo, iniciativas de aliados no Congresso e de ações na Justiça. Espera-se que sanções dos EUA a autoridades do Brasil forcem recuos efetivos do ministro do STF.

Bolsonaro e aliados têm denunciado as “cartas marcadas” do julgamento, apontando as restrições à defesa, uma atípica celeridade processual e a flexibilização de garantias legais. Mesmo assim, o processo avança sob a liderança de Moraes e apoio majoritário do STF para ser concluído em 2025.

Além disso, o ex-presidente também apostava que as manifestações das ruas em prol da anistia e os esforços da oposição no Congresso para levar o tema adiante levassem o presidente da Câmara, Hugo Motta, a pautar o projeto que prevê anistia.

Mas, até o momento, Motta não cedeu à pressão e tenta evitar embates com o STF. Aliados do presidente da Câmara ouvidos pela reportagem afirmam que ele “não se sentiu intimidado” pelos discursos na Paulista. Nesta segunda-feira (7), durante um evento com empresários em São Paulo, o deputado disse que o projeto da anistia não será resolvido com “desequilíbrio” e aumento da tensão entre as instituições da República.

“Não é desequilibrando, não é aumentando a crise que nós vamos resolver o problema. Não contem com este presidente para aumentar uma crise institucional”, afirmou Motta.

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Redação Fala Aí Notícias

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