Governo do Amazonas amplia procedimento de cateterismo na rede estadual de saúde

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Governo do Amazonas amplia procedimento de cateterismo na rede estadual de saúde

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Com a intensificação de cateterismo e angioplastia, mais de 800 procedimentos devem ser realizados nos próximos 90 dias no Amazonas

Disposição e qualidade de vida. É desta forma que os pacientes ambulatoriais retratam a importância da realização do procedimento de cateterismo e angioplastia na Fundação e Hospital do Coração Francisca Mendes (FHCFM), zona norte. O Governo do Amazonas está ampliando a oferta dos procedimentos na rede pública, com uma programação intensificada. A Secretaria de Saúde do Amazonas (SES) deve realizar mais de 800 procedimentos nos próximos 90 dias no estado.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud as máquinas de hemodinâmica são essenciais para a ampliação dos procedimentos, elas possibilitam a realização das angioplastias, cateterismos, implantação de stents, implantes de marca-passo definitivo e outras intervenções ligadas à saúde cardiovascular.

Foto: Arthur Castro/ Secom

“Com as máquinas de hemodinâmica operando, nós conseguimos ampliar a oferta, principalmente olhando para o paciente ambulatorial. Lembrando que os pacientes que também estão hospitalizados mantêm a rotina da realização do exame e do seu tratamento se necessário. O governador Wilson Lima olha para o Hospital Francisca Mendes como uma unidade extremamente importante, referência no Norte do país”, disse a secretária, que também pontuou o principal objetivo da ação.

“Para esse governo o primordial com essa intensificação é que a Saúde do estado esteja à disposição daquele paciente grave, complexo, e opere com mais segurança o paciente cardiopata”, disse a secretária.

A paciente Fani Mourão, de 50 anos, comemorou a realização do procedimento de cateterismo. Ela explicou que foi diagnosticada com cardiomegalia, também chamada de coração grande.

Foto: Arthur Castro/ Secom

“Estava me sentindo muito mal em casa e fui para uma consulta no clínico geral, lá foi constatado que eu tinha um problema de coração grande. E eu precisava fazer um cateterismo e a angioplastia. Chegando aqui, fui muito bem recebida, e os tratamentos são ótimos também. Agora eu vou voltar a respirar melhor, conseguir respirar com mais facilidade porque eu durmo sentada, mas vai melhorar muito”, comemorou.

Procedimento

O cateterismo cardíaco é um exame muito importante para a cardiologia. Através dele, é possível diagnosticar obstruções nos vasos sanguíneos que irrigam o coração, assim como outros problemas estruturais do órgão, aperfeiçoando o diagnóstico das cardiopatias. Já a angioplastia é uma técnica que visa desobstruir artérias estreitas ou bloqueadas.

A paciente de angioplastia, Maria Cavalcante, de 63 anos, enfatizou que após o procedimento, vai voltar a ter qualidade de vida e disposição para voltar a trabalhar.

“No meu caso, eu estava com a veia entupida e eu não posso andar muito porque eu caio, eu desmaio, perco o meu tato. Eu espero que, agora, eu possa conseguir fazer de tudo. Eu sei que vou ficar boa, vou voltar a trabalhar como antes, que eu colocava a minha banca de churrasco. Agora, tem mais de quatro anos que eu não coloco nada, mas tenho fé que já deu tudo certo”, contou.

A diretora do Hospital Francisca Mendes, Roberta Nascimento, ressaltou que os pacientes do interior do Amazonas aptos a realizarem os procedimentos na capital também receberão a assistência do Hospital.

Foto: Arthur Castro/ Secom

“Os pacientes que estão vindo do interior têm a oportunidade de ser triado, ser agendado e nós fazemos uma gerência dessa agenda interna junto com o complexo regulador. Então nós fazemos todo esse trabalho desde a busca do paciente via WhatsApp, via telefone e contato. Preparamos o paciente e checamos os exames e se ele está apto para fazer o cateterismo e a angioplastia”, ressaltou.

Conforme o Ministério da Saúde, o infarto agudo do miocárdio é a maior causa de mortes no País. Estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada cinco a sete casos, ocorra um óbito.

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Redação Fala Aí Notícias

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