Informe epidemiológico da prefeitura traz dados atualizados de arboviroses em Manaus

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Informe epidemiológico da prefeitura traz dados atualizados de arboviroses em Manaus

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A Prefeitura de Manaus atualiza os números de casos de dengue, zika, chikungunya, oropouche e mayaro na capital, nesta segunda-feira, 10/6, com a divulgação da nova edição do Informe Epidemiológico das Arboviroses. O relatório semanal, elaborado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), traz registros referentes ao período de 2 a 8 de junho, correspondente à Semana Epidemiológica 23 deste ano.

Constam do informe oito novos registros de dengue, confirmados na última semana, dentre 30 casos notificados (suspeitos) no período. Em 2024, o município contabiliza 2.230 casos confirmados da arbovirose, de um total de 9.020 notificações, 106 delas ainda em investigação. Permanece um registro de óbito confirmado pela doença neste ano.

Não houve casos notificados ou confirmados de zika na última semana epidemiológica, que totaliza neste ano 21 casos confirmados e 68 suspeitos, dos quais dois continuam em investigação. De zika, um novo caso foi notificado, sem confirmação, mantendo-se os totais de seis casos confirmados e 127 suspeitos da arbovirose, dentre os quais 38 permanecem sendo investigados.

Não constam do informe óbitos confirmados ou em investigação por zika ou chikungunya no município, em 2024.

Sem novos registros na última semana, oropouche e mayaro seguem com totais de 871 e quatro casos neste ano, respectivamente, todos confirmados por critério laboratorial. Permanece o total de um óbito por oropouche confirmado neste ano, também por exame laboratorial. Não há nenhum óbito confirmado em decorrência de mayaro.

Não há óbitos nem casos em investigação por oropouche ou mayaro. O informe municipal não traz casos notificados dessas arboviroses, por não constituírem agravos de notificação obrigatória.

O Informe Epidemiológico das Arboviroses da Semsa é elaborado pelas gerências de Vigilância Epidemiológica, de Vigilância Ambiental e Controle de Agravos por Vetores, e do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde. Os dados são oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), estando sujeitos a atualização.

O relatório municipal é publicado semanalmente, e todas as edições estão disponíveis para consulta on-line, no endereço www.manaus.am.gov.br/semsa/vigilancia/boletim-arboviroses-2024/.

Ações e estratégias

O secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho, destaca que, além do monitoramento epidemiológico, a Semsa realiza ações permanentes para prevenção e controle da dengue e outras arboviroses na capital. “Essas ações incluem, por exemplo, as visitas dos agentes de vigilância para inspeção nas residências. E nós reforçamos esse trabalho durante a época das chuvas, quando o mosquito encontra o ambiente ideal para se reproduzir, com muito calor e umidade”, diz.

Djalma ressalta que a população deve cumprir também seu papel no combate aos criadouros de mosquitos. “Três em cada quatro focos de infestação estão nas casas e quintais, por isso é essencial a atenção de todos para eliminar locais com água parada que estão ao seu redor”.

O secretário orienta moradores a realizar, semanalmente, as inspeções do Checklist 10 Minutos contra a Dengue. O guia traz ações simples, entre elas tampar bem as caixas d’água, colocar areia nos pratos de vasos de plantas, recolher lixo e materiais descartados nos quintais e tratar com cloro e filtrar a água de piscinas, ainda que sem uso.

Outra frente de atuação da Semsa no combate às arboviroses, aponta Djalma, é a vacinação de crianças de 10 a 14 anos contra a dengue, seguindo orientação do Ministério da Saúde.

“Manaus foi uma das primeiras cidades a receber o imunizante contra a doença, ofertado na rede básica desde o final de fevereiro. Mas é importante que os pais e tutores se comprometam com a saúde dos filhos e os levem à unidade de saúde para se vacinar”, recomenda.

O esquema vacinal contra a dengue, explica o secretário, prevê duas doses, com intervalo de três meses. “As primeiras crianças vacinadas já estão recebendo a segunda dose. E as que ainda não se vacinaram devem ir com os pais para receber a primeira dose, com o cuidado de permanecer no posto de saúde de 15 a 30 minutos, para observação”.

A lista completa de unidades que disponibilizam a vacina, conforme Djalma, com endereços e horários de funcionamento, pode ser consultada pelo link https://bit.ly/salasvacinaqdenga.

Texto – Jony Clay Borges / Semsa
Foto – Divulgação / Semsa

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Redação Fala Aí Notícias

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