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Mirante Lúcia Almeida e largo de São Vicente têm acessibilidade desde rampas até elevadores
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Mirante Lúcia Almeida e largo de São Vicente têm acessibilidade desde rampas até elevadores
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Rampa de acessibilidade no Mirante Lúcia Almeida
Pessoas com deficiência (PcDs), famílias com carrinhos de bebês, pessoas com mobilidade reduzida, obesos e outros públicos que necessitam de espaços adequados para sua acessibilidade vão encontrar este cenário construído nas primeiras obras do programa “Nosso Centro”, da Prefeitura de Manaus, a partir da inauguração no próximo dia 4 de abril.
O mirante Lúcia Almeida e o largo de São Vicente foram projetados para serem espaços urbanos públicos com a intenção de servir como áreas vibrantes a fim de atender uma ampla variedade de públicos, moradores, visitantes e turistas de todas as faixas etárias.
Acessibilidade e flexibilidade de usos são dois grandes destaques pensados para o novo complexo criado praticamente do zero, do que antes era uma área abandonada e sem uso.
Promover a democratização tanto da arquitetura quanto do acesso a PcDs foram pensados desde os primeiros desenhos do projeto. As obras somam 11 rampas de acessibilidade, sendo 3 distribuídas no acesso ao mirante Lúcia Almeida, 7 no largo de São Vicente e uma no casarão Thiago de Mello. O mirante conta ainda com dois elevadores, que podem ser usados pelos PcDs e pessoas com mobilidade reduzida (PMRs) e o casarão tem uma plataforma exclusiva para PcDs.
O projeto arquitetônico é do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) e os recursos investidos são da prefeitura, somando mais de R$ 60 milhões em 4 obras – incluindo ainda o casarão Thiago de Mello e o píer turístico.
No Brasil, de acordo com o IBGE (2022), 18,6 milhões de pessoas ou 8,9% da população é composta por pessoas que possuem algum tipo de deficiência. E nas obras da prefeitura, o projeto contemplou a criação de espaços públicos e ruas que sejam amplas, acessíveis e com foco na mobilidade a pé e por bicicleta, oferecendo mais segurança e conforto para todas as pessoas.
“O projeto e a obra foram pensadas para serem espaços inclusivos, desde o estacionamento, com vagas exclusivas para PcDs e idosos. E na mobilidade estamos atendendo pessoas com mobilidade reduzida, os idosos, grávidas, obesos, os que estão com a mobilidade reduzida temporariamente. Tem um conjunto de dispositivos, que vão desde as rampas até o piso podotátil, para atender as pessoas com deficiência visual, para facilitar o acesso a todos os espaços, internos ou externos, e em todos os pavimentos. A ideia é ampliar ao máximo a circulação de todas as pessoas”, explicou o diretor de Planejamento Urbano do Implurb, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.
Os conjuntos de banheiros do complexo também atendem a todos com conforto e acessibilidade, tendo específicos para PcDs e para famílias, incluindo serviço para pessoas com crianças pequenas, em todos os andares do mirante.
“Estamos falando da circulação vertical, do piso podotátil, das rampas, as vagas exclusivas. O próprio casarão Thiago de Mello também tem tanto uma plataforma exclusiva para PcDs e PMRs quanto os próprios banheiros são acessíveis. Então, isso torna o espaço muito mais interessante e muito mais inclusivo. E logicamente todos estão conforme a NBR 9050, que rege dispositivos e equipamentos referente a acessibilidade”, explicou o arquiteto.
O piso podotátil na área externa é feito de concreto, sendo um material bastante resistente e na área interna é de borracha. O piso tem os tipos direcional e de alerta, sendo o primeiro responsável por direcionar as pessoas e, o segundo, por alertá-las sobre possíveis obstáculos presentes no trajeto.
Construção
O mirante tem quase 5 mil metros quadrados de área construída e 58 metros de comprimento, fazendo parte de um conjunto de mais três intervenções: largo de São Vicente, casarão Thiago de Mello e píer turístico.
“Toda essa estrutura que estamos construindo vai oferecer vistas panorâmicas do rio e da floresta, um ponto, no centro da cidade, para contemplar o pôr do sol, entre outros atrativos”, disse o prefeito David Almeida.
E são obras que os moradores e visitantes poderão apreciar e incluir na agenda, além de somarem ao resgate econômico da área, envolvendo ações de economia, turismo, história, cultura, arte e empreendedorismo.
“O prefeito David Almeida tem muito orgulho de estar aportando recursos nesta grande mudança sobre a importância do centro de Manaus, elevando a autoestima do manauara, numa reabilitação como nunca se viu antes, com várias frentes, ocupações, negócios e com o retorno das pessoas ao ‘Nosso Centro’”, completou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
Texto – Claudia do Valle / Implurb
Fotos – Phil Limma /Semcom
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