Trump baixa tarifas recíprocas para 10%, mas eleva as da China a 125%

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Trump baixa tarifas recíprocas para 10%, mas eleva as da China a 125%

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O etanol do Brasil está na mira das tarifas recíprocas de Trump. Mas a indústria de cana-de-açúcar é contra reduzir taxa sobre combustível que vem dos EUA.

Trump falou nesta quarta-feira (9) em retirar tarifas de alguns países, menos da China (Foto: EFE/EPA/ALEXANDER DRAGO / POOL)

Por Isabella de Paula/Da Gazeta Do Povo

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (9) que limitará as tarifas para todos os países em 10% pelo prazo de 90 dias, mas elevará as taxas sobre a China para 125%.

O mandatário informou na Truth Social que “autorizou uma PAUSA de 90 dias e uma Tarifa Recíproca substancialmente reduzida durante esse período, de 10%, também com efeito imediato”.

Inicialmente, não ficou claro se todos os países atingidos pela nova política entrariam nessa nova lista ou apenas aqueles que negociaram com o governo americano. No entanto, a Casa Branca esclareceu nesta tarde que a “pausa” atingiria todos os países, menos a China, enquanto “as negociações estão em andamento”.

Em coletiva de imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, minimizou as preocupações de que essas tarifas poderiam aproximar seus aliados da China. “Na verdade, vimos o efeito oposto. O mundo inteiro está ligando para os EUA, não para a China, porque eles precisam de nossos mercados, precisam de nossos consumidores e precisam desse presidente no Salão Oval para falar com eles”, disse ela.

Na mesma publicação sobre a mudança de rumo nas tarifas, Trump anunciou que estava aumentando as tarifas sobre Pequim, com o objetivo de pressionar o gigante asiático a negociar.

“Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou aumentando a tarifa cobrada da China pelos EUA para 125%, com efeito imediato. Em algum momento, espero que em um futuro próximo, a China perceberá que os dias de exploração dos EUA e de outros países não são mais sustentáveis ​​ou aceitáveis”, escreveu.

As tarifas de 104% determinadas por Washington sobre produtos chineses entraram em vigor nesta quarta-feira. Em resposta, Pequim adotou cobranças de 84% sobre produtos americanos.

Além disso, o Ministério do Comércio chinês adicionou 12 empresas americanas à sua lista de controle de exportações, incluindo fabricantes de equipamentos e empresas de engenharia, algumas das quais estão relacionadas com drones (BRINC), aeronáutica (Novotech), maquinaria (Marvin Engineering Company) e radares (Echodyne) e adicionou outras seis empresas em sua lista de entidades não confiáveis, entre as quais há fornecedores de equipamentos militares como Cyberlux e Sierra Nevada.

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Redação Fala Aí Notícias

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