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Manauara será a nova comandante de Esquadrão de Transporte da FAB
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Manauara será a nova comandante de Esquadrão de Transporte da FAB
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Amazonense, a major aviadora Joyce Conceição será a nova comandante do 1º Esquadrão do 1º Grupo de Transporte, sediado na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.
Foto: FAB
A major aviadora Joyce de Souza Conceição, manauara da Compensa, será a nova comandante do 1º Esquadrão do 1º Grupo de Transporte, o “Esquadrão Gordo”, sediado na Base Aérea do Galeão-RJ e equipado com aviões KC-390 Millenium, produzidos pela Embraer.
Formada na Academia da Força Aérea em dezembro de 2006, a oficial aviadora é uma das 11 integrantes da primeira turma de pilotos mulheres da FAB, foi a primeira mulher a pilotar a aeronave C-130 Hercules na FAB, a segunda a pilotar esse tipo de aeronave em todas as Forças Aéreas da América Latina, e agora torna-se pioneira também como a primeira comandante de uma unidade de transporte aéreo equipada com o moderno KC-390.
“Saber que poucas mulheres tiveram a oportunidade e coragem para comandar uma aeronave militar de grande porte, é motivo de muito orgulho para mim e para toda minha família”, diz Joyce, referindo-se ao sonho de sua mãe de vê-la pilotar o C-130.
A vontade de aumentar o alcance das missões humanitárias das quais participou fez com que ela deixasse sua cidade natal, Manaus (AM), e se juntasse ao Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte, Esquadrão Gordo, sediado na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). “Em Manaus, realizei várias missões em apoio a populações ribeirinhas em campanhas de vacinação, e poder realizar essa ajuda em proporções maiores muito me alegra”, afirma a Tenente Joyce, que, durante quatro anos pilotou aeronaves C-98 Caravan e C-97 Brasilia na região Norte do país.
Os KC-390 da FAB tiveram papel fundamental durante a pandemia de Covid 19, inclusive transportando para Manaus oxigênio líquido pela primeira vez na História da Aviação, no apoio aos desabrigados nos Rio Grande do Sul e na repatriação de brasileiros que estavam na Ucrânia, no Líbano e em Israel, quando do início desses conflitos recentes. Mais recentemente, estão sendo usados para combater os incêndios no Pantanal, em Mato Grosso.
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